"Acredito que todo mundo tem um sol dentro de si, pronto para brilhar. Ele te inspira a expressar teu espírito ensolarado todos os dias..."
Campanha Sundown
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Natal todo dia!
Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual
Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim
Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor
Mauricio Gaetani Tapajós
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual
Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim
Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor
Mauricio Gaetani Tapajós
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Carlos Drummond de Andrade
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Incidentes surpreendentes ***
Mais que qualquer outro, este trânsito acarreta aborrecimentos repentinos, comportamentos precipitados e incidentes surpreendentes. A energia parece brotar de toda parte e das formas mais imprevisíveis. Geralmente fica difícil fazer planos durante este período porque muita coisa acontece sem aviso. Em sua expressão psicológica direta, isto é, quando não sublimado ou convertido em outra forma de energia, este trânsito indica um abrupto desejo de afirmar a própria liberdade, jogar as limitações para o alto e libertar-se. Uma maneira positiva de extravasar a essa energia é iniciar um projeto inteiramente inédito e inovador, que ao fim lhe traga o reconhecimento de seus pares. Você precisará afirmar sua individualidade neste momento, e essa é uma forma construtiva de fazê-lo.
... vou tentar.
sábado, 30 de outubro de 2010
coisa pobre prá pobre...
“(...) Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda, a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro(...)”
Gabriel o Pensador; Itaal Shur; Tiago Mocotó
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda, a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro(...)”
Gabriel o Pensador; Itaal Shur; Tiago Mocotó
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
palavras...
"As palavras produzem sentido, criam realidades e as vezes, funcionam como potentes mecanismos de subjetivação. Eu creio no poder das palavras, na força das palavras, creio que fazemos coisas com as palavras e, também, que as palavras fazem coisas conosco."
"Todo mundo sabe que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon. A tradução dessa expressão, porém, é muito mais "vivente dotado de palavra" do que "animal dotado de razão" ou "animal racional". Se há uma tradução que realmente trai, no pior sentido da palavra, é justamente essa de traduzir logos por ratio. E a transformação de zôon, vivente, em animal. O homem é um vivente com palavra. E isto não significa que o homem tenha a palavra ou a linguagem como uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra, que todo humano tem a ver com a palavra, se dá em palavra, está tecido de palavras, que o modo de viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na palavra e como palavra."
"As palavras com que nomeamos o que somos, o que fazemos, o que pensamos, o que percebemos ou o que sentimos são mais do que simplesmente palavras. E, por isso, as lutas pelas palavras, pelo significado e pelo controle das palavras, pela imposição de certas palavras e pelo silenciamento ou desativação de outras são lutas em que se joga algo mais do que simplesmente palavras, algo mais que somente palavras."
"Todo mundo sabe que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon. A tradução dessa expressão, porém, é muito mais "vivente dotado de palavra" do que "animal dotado de razão" ou "animal racional". Se há uma tradução que realmente trai, no pior sentido da palavra, é justamente essa de traduzir logos por ratio. E a transformação de zôon, vivente, em animal. O homem é um vivente com palavra. E isto não significa que o homem tenha a palavra ou a linguagem como uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra, que todo humano tem a ver com a palavra, se dá em palavra, está tecido de palavras, que o modo de viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na palavra e como palavra."
"As palavras com que nomeamos o que somos, o que fazemos, o que pensamos, o que percebemos ou o que sentimos são mais do que simplesmente palavras. E, por isso, as lutas pelas palavras, pelo significado e pelo controle das palavras, pela imposição de certas palavras e pelo silenciamento ou desativação de outras são lutas em que se joga algo mais do que simplesmente palavras, algo mais que somente palavras."
sábado, 16 de outubro de 2010
experiência 2
"A palavra experiência vem do latim experiri, provar (experimentar). A experiência é em primeiro lugar um encontro ou uma relação com algo que se experimenta, que se prova. O radical é periri, que se encontra também em periculum, perigo. A raiz indo-européia é per, com a qual se relaciona antes de tudo a ideia de travessia, e secundariamente a ideia de prova. Em grego há numerosos derivados dessa raiz que marcam a travessia, o percorrido, a passagem: peirô, atravessar; pera, mais além; peraô, passar através; perainô, ir até o fim; peras, limite. Em nossas línguas há uma bela palavra que tem esse per grego de travessia: a palavra peiratês, pirata. O sujeito da experiência tem algo desse ser fascinante que se expõe atravessando um espaço indeterminado e perigoso, pondo-se nele à prova e buscando nele sua oportunidade, sua ocasião. A palavra experiência tem o ex de exterior, de estrangeiro, de exílio, de estranho e também o ex de existência. A experiência é a passagem da existência, a passagem de um ser que não tem essência ou razão ou fundamento, mas que simplesmente "ex-iste" de uma forma sempre singular, finita, imanente, contingente."
Experiência
em espanhol, "o que nos passa"
em português, "o que nos acontece"
em francês, "ce que nous arrive"
em italiano, "quello que nos succede" ou "quello que nos accade"
em inglês, "that what is happening to us"
em alemão, "was mir passiert"
"A experiência é o que nos passa, nos acontece,o que nos toca. Não o que se passa, o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça.
...
A experiência, a possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar os outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço."
Experiência
em espanhol, "o que nos passa"
em português, "o que nos acontece"
em francês, "ce que nous arrive"
em italiano, "quello que nos succede" ou "quello que nos accade"
em inglês, "that what is happening to us"
em alemão, "was mir passiert"
"A experiência é o que nos passa, nos acontece,o que nos toca. Não o que se passa, o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça.
...
A experiência, a possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar os outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço."
Larrosa
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
vigiar e punir
Resenha
FOUCAULT,M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1987
Terceira parte, p.125-269. Disciplina
Foucault propõe, na terceira parte do livro, uma análise da evolução da disciplina e seus usos enquanto ferramenta de poder no decorrer dos séculos XVII e XVIII, avanços que a tornaram generalizável. Tão "brilhantemente" difundida nas várias instâncias da trama social, que chega a ser tomada como intrínseca, natural a sociedade. Essa análise intenta exatamente lançar luz sobre o momento em que a disciplina passa de uma técnica usada em situações pontuais para uma "trama infinitamente cerrada" em cada célula do organismo social; correlata a amplos processos históricos: econômicos, políticos, jurídicos e científicos.
No século XVII, as técnicas de adestramento apresentavam-se numa forma mais primitiva, fundamentadas no binômio retirada-violência. Tinha utilidade somente em realidades bem definidas como colégios, espaços hospitalares e militares, mas esse uso comum não era capaz de relacionar essas instituições. Era um uso descontínuo e muitas vezes conflitante e dispendioso.
O século XVIII é marcado por uma grande explosão demográfica e pelo crescimento do aparelho de produção. Esse novo cenário mais complexo, onde a burguesia foi tornando-se a classe politicamente dominante; o cenário da economia capitalista, precisa de estruturas disciplinares também mais complexas. Capazes ao mesmo tempo de ordenar e tornar útil toda essa força potêncial da maneira menos custosa.
Da observação de técnicas de treinamento para que homens comuns se tornassem soldados percebe-se o poder de manipulação do corpo em suas duas naturezas: útil e inteligível; descobre-se o corpo como objeto e alvo de poder.
Os processos de adestramento sempre existiram, mas no período clássico, como consequência dessas observações, eles ganham refinamento e aceleração pois é visto como estratégia de concretização de interesses políticos e econômicos.
O método Panóptico, de Bentham, que surge na época, responde bem a essas interesses. É uma figura arquitetural que encerra em si todas as características de um programa disciplinar ideal: fixa os individuos, determina funções, estabelece uma clara hierarquia que possibilita vigilância, sansão e exame de processos e individuos, além de fazer uso de todas as técnicas de otimização do tempo e das forças da multiplicidade sobre a qual vai agir. Acima de tudo isso, desenvolve em cada integrante do mecanismo uma consciência disciplinar subjetiva que garantirá seu funcionamento por si só.
A sociedade utiliza essa "simples" idéia como pano de fundo em todos os seus desdobramentos. Passa então a abrigar uma ambiguidade no âmago de algumas de suas instituições mais fundamentais, mais caras.
A forma jurídica, um sistema de garantia de direitos instituido nesse período conhecido pelo lema "liberdade, igualdade, fraternidade", analisada a luz dessa discussão, não passa de uma astúciosa engrenagem que só é possível alimentada por essa concepção disciplinar que é originalmente contrária ao lema que a institui.
As ciências (principalmente médica, pedagógica, do trabalho) desenvolveram-se muito graças a burocratização dos processos, característica do disciplinamento das atividades. Mas seu produto contribuiu e contribui para uma forma de controle cada vez mais tênue.
O exército representa uma força coercitiva de armas com sua estratégia e uma força positiva na sociedade com sua tática, enquanto modelo de disciplina. A mesma força que gera a guerra gera também a paz.
Foucault aborda o poder como algo que transpassa a sociedade visando sempre a homogeneidade, a normalização e todo aquele que desvia da norma deve ser punido, pois compõe uma ameaça ao sistema.
Foucault é bastante detalhista nesta obra, não sei se especificamente por sua proposta neste capítulo ou se por estilo, mas essa caracteristica ajuda bastante na compreensão da idéia. Enquanto analisa os exemplos vai construindo o conceito e o uso de retomadas ao final de cada módulo não deixa que se percam as principais caracteristicas.
É uma leitura de grande relevância, pois permite de fato uma desnaturalização da questão da disciplina que se vende como valor da moral indispensável as relações sociais. Presente na instuição que constitui nosso foco de estudo, a escola, ainda que de forma conflituosa.
Permite-nos olhar para o dito "anormal", categoria que se multiplica em ritmo acelerado, com olhos mais atentos uma vez que estes tornam-se, então, a resistência a um mecanismo que como ficou demonstrado, não é tão natural assim, permitindo-nos vislumbrar um horizonte diferente, talvez, daqui a algum tempo. Por enquanto resta-nos pensar numa prática que, conscientizada do poder que tem, ajude a formar homens também conscientes e críticos.
By Verônica Fonseca
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
experiência
"Do ponto de vista da experiência, o importante não é nem a posição (nossa maneira de pormos), nem a o-posição (nossa maneira de opormos), nem a im-posição (nossa maneira de impormos), nem a pro-posição (nossa maneira de propormos), mas a ex-posição (nossa maneira de expormos),com tudo o que isso tem de vulnerabilidade e risco. Por isso é incapaz de experiência aquele que põe, se opõe, ou se impõe, ou se propõe, mas não se expõe. É incapaz de experiência aquele a quem nada lhe passa, a quem nada lhe acontece, a quem nada lhe sucede, a quem nada o toca, nada lhe chega, nada lhe afeta, a quem nada o ameaça, a quem nada ocorre."
Larrosa
Larrosa
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
sensações
O peso do corpo... um calor absurdo te invade começando pela cabeça, ao mesmo tempo que seu corpo fica gelado ao toque... respirar fica cada vez mais difícil. Uma leve sensação de desespero enquanto as imagens vão sumindo... sumindo...
O retorno é incerto.
O retorno é incerto.
domingo, 26 de setembro de 2010
QUADRILHA
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."
Carlos Drummond de Andrade
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 18 de setembro de 2010
"Aquilo que falta ao sujeito, para que ele possa consistir na imagem completa do que ele sonha ser, é o falo. Nesse registro, amor é amor do falo, sempre faltante. Contrariamente ao mito do amor totalizante, não há qualquer esperança de complemento no horizonte do amor para a espécie humana."
Blumel
"Quando se trata do amor, que haja luz!"
Lúcia Santaella
Blumel
"Quando se trata do amor, que haja luz!"
Lúcia Santaella
terça-feira, 7 de setembro de 2010
a quem possa interessar, tbm penso assim...
Um pai, quando gera e sustenta filhos, só realiza com isso um terço de sua tarefa. Ele deve homens à sua espécie, deve à sociedade homens sociáveis, deve cidadãos ao Estado. Todo homem que pode pagar essa dívida tríplice e não paga é culpado, e talvez ainda mais culpado quando só a paga pela metade. Quem não pode cumprir os deveres de pai não tem direito de tornar-se pai."
Entre 1757 e 1762...
"A natureza quer que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se quisermos perverter essa ordem produziremos frutos temporões que não estarão maduros e nem terão sabor, e não tardarão em se corromper; teremos jovens doutores e velhas crianças . A infância tem maneiras de ver, pensar e sentir que lhe são próprias, nada é menos sensato do que querer substituir essa maneiras pelas nossas e para mim seria a mesma coisa que exigir que uma criança tivesse cinco pés de altura e juízo aos dez anos. Com efeito, de que lhe serviria a razão nessa idade? Ela é o freio da força e a criança não precisa desse freio."
"Não se trata de ganhar tempo, mas de perdê-lo. Leitores vulgares, perdoai meus paradoxos, é preciso cometê-los quando refletimos; e, digam o que disserem, prefiro ser homem de paradoxos a ser homem de preconceitos."
"Não se trata de ganhar tempo, mas de perdê-lo. Leitores vulgares, perdoai meus paradoxos, é preciso cometê-los quando refletimos; e, digam o que disserem, prefiro ser homem de paradoxos a ser homem de preconceitos."
J.J. Rousseau
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
o belo...
Hoje, por alguns instantes, fui tomada por uma paz, uma sensação de prazer tranquilo causado pela constatação da harmonia dos elementos de uma cena da vida real.
Foi olhar para uma barraca de pastel e churrasco da janela do ônibus por volta de umas 20h... aquela luz, aquela fumaça, aquele cheiro, aquelas pessoas... tudo parecia ter sido perfeitamente planejado! É esquisito, eu sei... mas era tudo tão bonito!
(obs. eu não estava com fome... rsrsr)
Foi olhar para uma barraca de pastel e churrasco da janela do ônibus por volta de umas 20h... aquela luz, aquela fumaça, aquele cheiro, aquelas pessoas... tudo parecia ter sido perfeitamente planejado! É esquisito, eu sei... mas era tudo tão bonito!
(obs. eu não estava com fome... rsrsr)
terça-feira, 20 de julho de 2010
levante-se e dance.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
olha de novo!
Respeito vem das palavras latinas re, que significa de novo e spicere, que quer dizer olhar. Por conseguinte, respeito significa olhar de novo, ver mais profundamente, ver com a mente e com o coração, reconhecer e apreciar a pessoa, a sua dignidade, a sua forma própria e única de participar do que é comum.
Não nos atrevamos a colocar nossa limitada visão do que deve ser a outra pessoa.
Respeito significa assombrar-se diante do mistério desta pessoa que foi entregue aos seus cuidados.
Não nos atrevamos a colocar nossa limitada visão do que deve ser a outra pessoa.
Respeito significa assombrar-se diante do mistério desta pessoa que foi entregue aos seus cuidados.
sábado, 17 de julho de 2010
"Li o livro sobre as abelhas e desde então tomo conta sobretudo da rainha mãe. As abelhas voam e lidam com flores. É banal? Isto eu mesmo constatei. Faz parte do trabalho registrar o óbvio. Na pequena formiga cabe todo o mundo que me escapa se eu não tomar cuidado. Por exemplo: cabe senso instintivo de organização, linguagem para além do supersônico e sentimentos de sexo. Agora não encontro uma só formiga para olhar..."
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Dai-nos uma fé viva, animada pela caridade, que nos leve a praticar as nossas ações unicamente por amor de vós e a ver-vos e a servir-vos sempre no nosso próximo; uma fé firme e inabalável como a rocha, que nos conserve calmos e resolutos , no meio das cruzes, trabalhos e decepções da vida; uma fé corajosa que nos anime a empreender grandes coisas e prosseguir sem hesitação; que nos guie para acender em todos a chama do Amor divino. Alumiar os que estão nas trevas e sombras da morte, inflamar os tíbios, restituir a vida aos mortos no pecado; que nos dirija os passos no caminho da paz. Amém
domingo, 11 de julho de 2010
viver
"Se tinha alguma dor e se enquanto doia ela olhava os ponteiros do relógio, via então que os minutos contados no relógio iam passando e a dor continuava doendo. Ou senão, mesmo quando não lhe doia nada, se ficava defronte do relógio espiando, o que ela não estava sentindo também era maior que os minutos contados no relógio."
"O que vai acontecer agora agora agora? E sempre no pingo de tempo que vinha nada acontecia se ela continuava a esperar o que ia acontecer, compreende?"
C. L.
sábado, 10 de julho de 2010
Campanha inverno 2010 natura
"Não se cubra, descubra;
Não embace, desembarace;
Não escolha, se atire;
Não se feche, arrepie;
Não gele, incendeie;
Não amarele, avermelhe;
Não trema estremeça."
Não embace, desembarace;
Não escolha, se atire;
Não se feche, arrepie;
Não gele, incendeie;
Não amarele, avermelhe;
Não trema estremeça."
quarta-feira, 7 de julho de 2010
imaginar...
"O ato de imaginar... É um ato mágico. É uma encantação destinada a fazer aparecer o objeto pensado, a coisa desejada, para podermos nos apossar dele. Há sempre, nesse ato, algo de imperioso, algo de infantil, uma recusa em levar em conta a distância, as dificuldades. Assim, através de ordens e preces, a criança, de seu berço, age sobre o mundo. A essas ordens da consciência, os objetos obedecem; aparecem."
J.P. Sartre
terça-feira, 6 de julho de 2010
perfil de uma amiga no orkut...
"Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece..."
Clarice Lispector
Penso que certas coisas estão escritas e que por mais que tentemos mudá-las não podemos. Mas penso que certas coisas, não todas...Algumas temos o desespero da escolha, o que nos torna muito mais infelizes... Se toda escolha implica em uma perda, abrir mão por livre e espontânea vontade é muito mais paralisante do que ser obrigado a tal...
Clarice Lispector
Penso que certas coisas estão escritas e que por mais que tentemos mudá-las não podemos. Mas penso que certas coisas, não todas...Algumas temos o desespero da escolha, o que nos torna muito mais infelizes... Se toda escolha implica em uma perda, abrir mão por livre e espontânea vontade é muito mais paralisante do que ser obrigado a tal...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
pensamento recorrente
Escrever a vida de outra maneira. Sair do eterno círculo da fantasia. Verdade. Sofrimento real. Problemas reais, discussões reais sobre o que está fora do lugar e essas coisas.
Tranquilidade.
Meu desejo mais profundo.
A cada nova edição da história, história fracassada antes mesmo de começar, mais tristeza e angústia.
O que pode ser, mas não será. Ainda não.
Porque para silenciar precisarei antes gritar até perder a voz.
Alguém que entenda é minha única saída,
é minha razão,
é minha loucura.
Tranquilidade.
Meu desejo mais profundo.
A cada nova edição da história, história fracassada antes mesmo de começar, mais tristeza e angústia.
O que pode ser, mas não será. Ainda não.
Porque para silenciar precisarei antes gritar até perder a voz.
Alguém que entenda é minha única saída,
é minha razão,
é minha loucura.
Querer o que o outro é, só o que o outro é, não o que tornou-se.
O que se tornou é admirável, foi motivo de aproximação, mas isso é impossível possuir ou simplesmente não se deseja possuir. Incerteza...
Querer... querer a mulher que existe.
Só a mulher.
Só querer.
Sem jogos...
Mas a mulher está acostumada a jogar, tornou-se dependente do jogo.
Casualidade? sf. Qualidade de casual; Acaso.
...Não...
Foram palavras demais, tempo demais, pensamentos e emoções demais...
Aflição.
Maneira desconhecida para uma coisa também desconhecida.
Não a maltrate muito, não.
Seja lá o que for, que seja rápido. Seja logo!
O que se tornou é admirável, foi motivo de aproximação, mas isso é impossível possuir ou simplesmente não se deseja possuir. Incerteza...
Querer... querer a mulher que existe.
Só a mulher.
Só querer.
Sem jogos...
Mas a mulher está acostumada a jogar, tornou-se dependente do jogo.
Casualidade? sf. Qualidade de casual; Acaso.
...Não...
Foram palavras demais, tempo demais, pensamentos e emoções demais...
Aflição.
Maneira desconhecida para uma coisa também desconhecida.
Não a maltrate muito, não.
Seja lá o que for, que seja rápido. Seja logo!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Eros
"Toda amizade e todo amor supõe uma forma de afinidade entre as pessoas que ela assemelha e reúne. A afinidade fundamental da amizade pode resultar de interesses bem diversos: a alma, os hábitos da alma, as ocupações e a aparência física. Para evitar que os diferentes tipos de amizade sejam todos colocados no mesmo pé de igualdade, entre todas as formas de afinidade, há uma que supera as outras: a alma e a sua aspiração pelo bem.
Amar alguém por sua alma, é amá-lo em razão e na proporção da aspiração de sua alma pelo bem.
A aspiração pelo bem, muito mais que a aspiração pela beleza, pela riqueza, pela glória ou pelo prazer, é o único desejo, tanto na perseguição do que nos é verdadeiramente semelhante como nesta parte de nós mesmos, de que temos o doloroso sentimento de termos sido despossuídos, cuja reapropriação nos traria enfim a plenitude de uma natureza reconciliada consigo mesma."
Amar alguém por sua alma, é amá-lo em razão e na proporção da aspiração de sua alma pelo bem.
A aspiração pelo bem, muito mais que a aspiração pela beleza, pela riqueza, pela glória ou pelo prazer, é o único desejo, tanto na perseguição do que nos é verdadeiramente semelhante como nesta parte de nós mesmos, de que temos o doloroso sentimento de termos sido despossuídos, cuja reapropriação nos traria enfim a plenitude de uma natureza reconciliada consigo mesma."
domingo, 20 de junho de 2010
carneirinho
Numa noite muito fria e muito escura, dessas noites em que o céu parece carvão pintadinho de prata, nasceu meu carneirinho.
Parecia uma bolinha de algodão: alvo e fofinho.
Naquela noite eu pedi as estrelas que não deixassem meu carneirinho crescer. Nem ele, nem eu.
Parecia uma bolinha de algodão: alvo e fofinho.
Naquela noite eu pedi as estrelas que não deixassem meu carneirinho crescer. Nem ele, nem eu.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
tu e eu
Tu e eu
Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.
Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobo
eu sou mais albônico.
Tu, fão.
Eu, fônico.
És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu, piniquim.
Eu, ropeu.
Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu, multo.
Eu, carístico.
És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu, cano.
Eu, clidiano.
Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu, tano.
Eu, femismo.
Luis Fernando Veríssimo
Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.
Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobo
eu sou mais albônico.
Tu, fão.
Eu, fônico.
És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu, piniquim.
Eu, ropeu.
Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu, multo.
Eu, carístico.
És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu, cano.
Eu, clidiano.
Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu, tano.
Eu, femismo.
Luis Fernando Veríssimo
domingo, 6 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
sublime diferença
"Perguntei a um sábio a diferença que havia entre amor e amizade, ele me disse essa verdade...
O amor é mais sensível, a amizade mais segura.
O amor nos dá asas, a amizade o chão.
No amor há mais carinho, na amizade compreensão.
O amor é plantado e com carinho cultivado, a amizade vem faceira e com troca de alegria e tristeza torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos os sentimentos coexistem dentro do teu coração."
William Shakespeare
O amor é mais sensível, a amizade mais segura.
O amor nos dá asas, a amizade o chão.
No amor há mais carinho, na amizade compreensão.
O amor é plantado e com carinho cultivado, a amizade vem faceira e com troca de alegria e tristeza torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos os sentimentos coexistem dentro do teu coração."
William Shakespeare
domingo, 30 de maio de 2010
Migalhas?! Não, obrigada.
Estou cansada de ficar com o que resta. Com o tempo que resta; com o amor que não tem a quem ser oferecido; a atenção quando não há mais nada a fazer.
De estar em último lugar...
na lista de espera...
Quero tudo!
Quero o melhor.
Doação total...
dedicação exclusiva.
Estou farta!
Quero agora!
bruscamente...
derrepente...
na hora em que eu sentir vontade e até quando eu quiser.
Cuidado! Eu me iludo fácil.
Se não estiver disposto, nem bata.
Se não puder ser bom, não seja mau.
simplesmente não seja.
De estar em último lugar...
na lista de espera...
Quero tudo!
Quero o melhor.
Doação total...
dedicação exclusiva.
Estou farta!
Quero agora!
bruscamente...
derrepente...
na hora em que eu sentir vontade e até quando eu quiser.
Cuidado! Eu me iludo fácil.
Se não estiver disposto, nem bata.
Se não puder ser bom, não seja mau.
simplesmente não seja.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
só
"... bicho terrível que morde como cachorro e, se pega um cristão, só o larga quando o sino toca. Foi Rosenda lavadeira quem me explicou isto. Admirável sino. Como seria o sapo-boi? pelas informações, possuia natureza igual a natureza humana. Esquisito. Se eu pudesse correr, sair de casa, molhar-me, enlamear-me, deitar barquinhos no enxurro e fabricar edifícios de areia, com o Sabiá novo, certamente não pensaria nessas coisas. Seria a criatura viva, alegre. Só, encolhido, o jeito que tinha era ocupar-me com o sapo-boi, quase gente, sensível aos sinos. Nunca os sinos me haviam impressionado."
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
surpresinhas deliciosas...
quinta-feira, 24 de abril de 2008
S_ _ a _ as SIM !!! E _ _ u _ S _ _ as NUNCA !!! ...rsrs
Tener verdadero éxito en la vida es: reír mucho y muchas veces; ganar el respeto de personas inteligentes; gozar del cariño de niños; ganar el reconocimiento de personas cualificadas y saber soportar la traición de falsos amigos; apreciar la belleza; buscar lo mejor en los demás; dejar el mundo un poquito mejor de como lo encontraste - con un hijo sano, un jardín bonito o una persona más feliz; saber que al menos alguien ha vivido mejor gracias a ti.
...
Acordar sem pressa, cheirinho de café. Ver o sol nascer e sentir o cheiro das plantas quando começam a receber sua luz e calor. Café assistindo tv, a mãe cuidando da casa... aquela conversinha leve dos queridos que já vão sair ...
Banho quente. Vestir-me ouvindo música.
Crianças indo prá escola.
O senhorzinho da banca de tempeiros.
073, de preferência o grande! Leituras, pensamentos, conversas, observações... um caminho que tantas vezes fiz na infância, mas que só agora é famíliar.
Verduras e legumes frescos, aquele cheirinho...
pressa... bicicletas; o silêncio do senhor da lan; tatoo; carros na calçada; calor; cheiro de tinta;dor nas pernas...
Comer com os amigos no cantinho! hummm... dividir...
concentração, agitação, instinto, alegria, nervoso, desespero, esperança, cansaço!
Fofoquinhas...
Van lotada, muito! poeira, calor, dor nas pernas.
Olhares... aprovação, desaprovação. Conversas despreocupadas...
espanto, admiração, alegria, esperança, desespero, curiosidade, cansaço, sono...
escurinho, friozinho, escadinha com os coleguinhas!
Espera, demora. pensamentos...
msn!
caminha quentinha... pensamentos ... sonhos...
...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
" Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de tua janela. Ponha intenção de quermesse em teus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras e galanteio. "
quinta-feira, 6 de maio de 2010
"Il faut être toujours ivre. Tout est là : c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre,il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise, Mais enivrez-vous, Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé , dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est; et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront : "Il est l'heure de s'enivrer! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous; Enivrez-vous sans cesse ! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise."
Charles Baudelaire
domingo, 2 de maio de 2010
insensatez
Agora, que o pó já baixou, agradeço pela sensatez... não seria capaz de suportar, mas a essas alturas já estava perdida novamente em devaneios...
sábado, 1 de maio de 2010
Medo... perder o que não se tem com certeza... minhas mãos estão geladas, meu coração está doendo... não consigo organizar meus pensamentos ... mais um dos raros e estranhos momentos de descontrole que me ocorrem...
"A paixão é como um deus, que quando quer me toma todo o pensamento.
Dirige os meus movimentos, meu passo é teu, meu pulso é desse todo poderoso sentimento..."
domingo, 28 de fevereiro de 2010
"A única finalidade da vida é mais vida. Se me perguntarem o que é essa vida, eu lhes direi que é mais liberdade e mais felicidade. São vagos os termos, mas nem por isto eles deixam de ter sentido para cada um de nós. À medida que formos mais livres, que abrangermos em nosso coração e em nossa inteligência mais coisas, que ganharmos critérios mais finos de compreensão, nessa medida nos sentiremos maiores e mais felizes. A finalidade da educação se confunde com a finalidade da vida."
Anísio Teixeira
trecho do texto "Por que Escola Nova?"
domingo, 7 de fevereiro de 2010
eu acredito nos estudos astrológicos...
No fim do ano passado vi, em vários programas de futilidades, astrologos falando sobre as caracteristicas dos dois anos seguintes 2010 e 2011. Em linhas gerais disseram que seriam anos de realizar. Tudo o que vinha amarrado se resolveria ... é ... algumas noticias e acontecimentos recentes levam-me a crer que é, de fato, verdade. A questão é encarar o fogo que as transformações demandam.
"Mas tens medo, sei que sempre tiveste medo do ritual. Mas quando se foi torturada até ser um núcleo, então se passa demoniacamente a querer servir ao ritual, mesmo que o ritual seja o ato de consumição própria - assim como para se ter o incenso o único meio é de queimar o incenso. Ouve pois estou tão séria como uma barata que tem cílios." ( CL )
"Mas tens medo, sei que sempre tiveste medo do ritual. Mas quando se foi torturada até ser um núcleo, então se passa demoniacamente a querer servir ao ritual, mesmo que o ritual seja o ato de consumição própria - assim como para se ter o incenso o único meio é de queimar o incenso. Ouve pois estou tão séria como uma barata que tem cílios." ( CL )
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
" E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me preparar para errar. Não esquecer que o erro muitas vezes se havia tornado meu caminho. Todas as vezes em que não dava certo o que eu pensava ou sentia - é que se fazia enfim uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem, já teria entrado por ela. Mas eu sempre tivera medo de delírio e erro. Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade: pois só quando erro é que saio do que conheço e do que entendo. Se a verdade fosse aquilo que posso entender - terminaria sendo apenas uma verdade pequena, do meu tamanho."
Ela disse e assim eu sinto. Estou sendo ela.
Ela disse e assim eu sinto. Estou sendo ela.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
"Paz, amor, fé, esperança, luz e união não são apenas palavras. Você tem certeza de que fez tudo o que podia pelo seu semelhante? Pense bem, pois um dia vamos nos encontrar e eu gostaria muito de chamá-lo de meu filho."
Algumas dessas palavras e até imagens dessa vinheta do sbt insistiam em ficar ecoando na minha memória, mas questionando alguns amigos sobre uma lembrança comum era sempre surpreendida com uma resposta negativa. Isso começou a me preocupar...
Ainda bem que agora podemos contar com a internet e hoje encontrei a prova de que não estou ficando louca!
http://www.youtube.com/watch?v=TmtQKStTV_I
Ainda vou encontrar um episódio de Carmem San Diego (o desenho que só eu assisti) e o dia em que a Porta da Esperança deu a quebra da pedra gigante de São Miguel...rsrrssrsrrsrrs
Algumas dessas palavras e até imagens dessa vinheta do sbt insistiam em ficar ecoando na minha memória, mas questionando alguns amigos sobre uma lembrança comum era sempre surpreendida com uma resposta negativa. Isso começou a me preocupar...
Ainda bem que agora podemos contar com a internet e hoje encontrei a prova de que não estou ficando louca!
http://www.youtube.com/watch?v=TmtQKStTV_I
Ainda vou encontrar um episódio de Carmem San Diego (o desenho que só eu assisti) e o dia em que a Porta da Esperança deu a quebra da pedra gigante de São Miguel...rsrrssrsrrsrrs
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