domingo, 20 de junho de 2010

carneirinho

Numa noite muito fria e muito escura, dessas noites em que o céu parece carvão pintadinho de prata, nasceu meu carneirinho.
Parecia uma bolinha de algodão: alvo e fofinho.
Naquela noite eu pedi as estrelas que não deixassem meu carneirinho crescer. Nem ele, nem eu.

2 comentários:

Maurício Sampaio disse...

De uma doçura digna de conto infantil!!! Adorei!!!

V disse...

Mas não é meu não, esqueci de por aspas!