"... bicho terrível que morde como cachorro e, se pega um cristão, só o larga quando o sino toca. Foi Rosenda lavadeira quem me explicou isto. Admirável sino. Como seria o sapo-boi? pelas informações, possuia natureza igual a natureza humana. Esquisito. Se eu pudesse correr, sair de casa, molhar-me, enlamear-me, deitar barquinhos no enxurro e fabricar edifícios de areia, com o Sabiá novo, certamente não pensaria nessas coisas. Seria a criatura viva, alegre. Só, encolhido, o jeito que tinha era ocupar-me com o sapo-boi, quase gente, sensível aos sinos. Nunca os sinos me haviam impressionado."
Um comentário:
rsss... diziam os sábios nas cidadezinhas do interior que o sapo boi de tão violento corria atrás da gente e espirrava um leite dos seus olhos capaz de cegar qualquer um. EU vivia aterrorizado quando ia pra fazenda.
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