Só
sexta-feira, 18 de maio de 2012
aconchego
Lá fora o vento, o frio, as árvores balançando... aqui o calor do forno ligado, a tv baixinha e um pão quentinho com café...
quarta-feira, 9 de maio de 2012
“Há uma última história que eu quero lhe contar.
“Há uma última
história que eu quero lhe contar.
Um mestre
caminhava com um discípulo que o acompanhava no mosteiro já havia algum tempo,
quando este lhe diz que irá regressar para o seu país de origem. Depois de
conversarem por um longo período, o mestre combina um encontro de despedida no
final do dia. Nesse encontro, o mestre entrega ao discípulo duas pequenas
caixas, uma com o número um e outra com o número dois, e diz: “Esta caixa com o
número um você só irá abrir quando sentir que está tendo uma vida plena, quando
todas as pessoas que você ama estiverem ao seu redor, seus sonhos sendo
realizados. Já esta outra caixa, com número
dois, você só irá abrir quando estiver enfrentando dificuldades em sua vida,
quando tudo estiver difícil e você estiver sofrendo muito. Quando você sentir
que está patinando no atoleiro da vida, fazendo muito esforço sem resultado. Mas
só abra as caixas nessas ocasiões que falei.”
O discípulo
agradece ao mestre e vai embora para o seu país pensando em tudo que havia
aprendido e no quanto havia amadurecido. Depois de muitos anos, o discípulo estava
prosperando em sua carreira, com sua família transbordando de amor e saúde,
rodeado de amigos, se sentindo o mais feliz dos homens da face da Terra. Pensando
em tudo que já passara em sua vida e na alegria do momento que estava vivendo,
lembrou-se das duas caixinhas que havia ganhado do mestre e, curioso, correu ao
quarto para localizá-las. Encontrou as duas caixinhas dentro do baú onde
guardava objetos de pequeno valor e de muito significado. Pegou a caixinha com
o número um, abriu e encontrou um papel com a seguinte frase: “Isso passa!”
Surpreso com a
frase do mestre e intrigado ao pensar que tudo o que estava vivendo de
maravilhoso poderia passar, refletiu sobre a vida e depois seguiu em frente.
Alguns anos depois, ele se
encontrava triste, amargurado, desesperado. Infelizmente sua vida estava de
pernas para o ar, tinha se separado da esposa, mal via os filhos, a empresa
estava falida, os amigos haviam se distanciado diante da nova realidade que ele
enfrentava. Sozinho, lembrou-se da segunda caixa do mestre. Não sabia se devia abrir
a caixa e ler a mensagem, pois na última vez não havia se sentido bem com o que
lera. Apesar disso, decidiu abrir e ler. No papel estava escrito: “Isso também
passa!”
Um alívio
tomou conta da sua alma, pois isso confortava seus pensamentos. Ele soube que
deveria recomeçar sua vida, e recomeçar quantas vezes mais achasse necessário.”
Esta é a
beleza do mistério da vida: por mais que busquemos planejá-la, ela nos
surpreende o tempo todo. Essa imprevisibilidade é um dos maiores encantos da existência.
Agradeça a
Deus todos os dias, quando tudo estiver dando certo e também quando não estiver.
Porque tudo passa, e a única coisa que fica é a esperança de que amanhã seremos
melhores do que somos hoje.
Noutro dia vi
uma cena na televisão que me marcou muito. Uma atriz dizia com muita emoção a
seguinte frase: “Hoje vi Deus olhando para mim, olhando para mim com os dois
olhos, olhando para mim e sorrindo”.
Deus está
olhando prá você o tempo todo. Deus está olhando para você agora. E vai olhar
para você durante toda a sua vida. Não para controlá-lo ou puni-lo por seus
deslizes. Vai olhar com amor de Pai. Deus o olha torcendo para que você tenha
uma vida plena de sentido e faça por merecer esse bem precioso que é a existência.
Por tudo isso eu lhe digo: não perca jamais nenhuma oportunidade de viver as
coisas que realmente importam!
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Onde andarás
Onde andarás nesta tarde vazia
Tão clara e sem fim
Enquanto o mar bate azul em Ipanema
Em que bar, em que cinema
Te esqueces de mim?
Enquanto o mar bate azul em Ipanema
Em que bar, em que cinema
Te esqueces ...
Eu sei
Meu endereço apagaste do teu coração
A cigarra do apartamento
O chão de cimento
Existem em vão
Não serve para nada a escada, o elevador
Já não serve prá nada a janela
A cortina amarela
Perdi meu amor
E é por isso que eu saio prá rua
Sem saber prá quê
Na esperança talvez de que o acaso
Por mero descaso
Me leve a você
Na esperança talvez de que o acaso
Por mero descaso
Me leve ...
Eu sei.
Caetano Veloso/ Ferreira Goulart
sexta-feira, 13 de abril de 2012
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
CONFIANÇA
Quando o dia se torna sombrio
E o inverno parece mais frio
Sei que o sol continua a brilhar
Sei que o sol continua a brilhar
Quando a vida parece ter fim
E a saudade não sai mais de mim
Sei que o sol continua a brilhar
Sei que o sol continua a brilhar
Quando Deus é o sol para alguém
Todo mal se converte num bem
E o sol continua a brilhar
E o sol continua a brilhar
E o inverno parece mais frio
Sei que o sol continua a brilhar
Sei que o sol continua a brilhar
Quando a vida parece ter fim
E a saudade não sai mais de mim
Sei que o sol continua a brilhar
Sei que o sol continua a brilhar
Quando Deus é o sol para alguém
Todo mal se converte num bem
E o sol continua a brilhar
E o sol continua a brilhar
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
andar...
"Por meio do movimento do corpo, a caminhada põe em andamento um processo intelectual, estabelecendo uma cadência orgânica para o visitar -por vezes tão contrário ao ritmo do nosso tempo. As andanças põem o corpo em uníssono dos pés a cabeça, do físico ao intelecto, o código do pensamento e o código poético. Uma caminhada quando empreendida com mente aberta, olhar atento e ritmo orgânico, transforma-se num ato de leitura do texto luxuoso que é o lugar que se visita."
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
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